16 de setembro de 2005

A Natureza e a Paixão De Alinne Moraes

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25/08/2005 - Revista Caras


A pas­sa­gem de Alin­ne Mo­raes (22) pela Ilha de CA­RAS ali­men­tou o so­nho de me­re­ci­das fé­rias. In­tér­pre­te de Nina, de Como Uma Onda - sua quar­ta no­ve­la des­de que es­treou como atriz em Co­ra­ção de Es­tu­dan­te, há três anos -, ela ain­da não es­co­lheu o ro­tei­ro da via­gem, pro­gra­ma­da para o meio des­te ano. Só sabe que será um lu­gar "cal­mo, lon­ge e quie­to, onde eu pos­sa res­pi­rar ou­tro ar e vol­tar di­fe­ren­te", de­fi­ne ela. Tam­bém fal­ta de­ci­dir se o ator Cauã Rey­mond (24), co­le­ga de elen­co e na­mo­ra­do de Alin­ne, vai jun­to. "Tal­vez ele faça uma via­gem de sur­fe. Mas será por pou­co tem­po, um mês", con­ta a moça. Nada que si­na­li­ze pro­ble­mas no re­la­cio­na­men­to. Sim­pá­ti­ca e de­ci­di­da, a atriz fala apai­xo­na­da­men­te do com­pa­nhei­­ro. "Ele me aju­da a ser uma pes­soa me­lhor to­dos os dias", afir­ma.

Tra­ba­lhar com o Cauã fa­ci­li­ta ou di­fi­cul­ta o re­la­cio­na­men­to de vocês?
- Es­ta­mos na mes­ma no­ve­la, mas não tra­ba­lha­mos jun­tos. Gra­va­mos em nú­cleos di­fe­ren­tes e mal nos ve­mos. Ao mes­mo tem­po, es­ta­mos no mes­mo bar­co, na mes­ma no­ve­la, tor­ce­mos pela mes­ma coi­sa.


O na­mo­ro co­me­çou há três anos. Mas fa­lam que a pa­que­ra é mais an­ti­ga...

- Nos co­nhe­ce­mos quan­do co­me­ça­mos a tra­ba­lhar como mo­de­los, eu com 14, ele com 16 anos. Che­ga­mos a nos en­con­trar em des­fi­les em Mi­lão e Pa­ris. Na épo­ca, eu o acha­va bo­ni­ti­nho, nada mais. Há três anos nos reen­con­tra­mos. Es­tu­dá­va­mos in­ter­pre­ta­ção com o An­to­nio Aman­cio, fre­qüen­tá­va­mos as mes­mas fes­tas e nos vía­mos no Pro­jac, eu gra­van­do Co­ra­ção de Es­tu­dan­te e ele, Ma­lha­ção. Um dia, acor­dei e pen­sei: "Pôxa, me liga, ga­ti­nho". Foi o que fiz, li­guei. Sou as­sim: de­ci­do as coi­sas e faço.

Com duas se­ma­nas de na­mo­ro vo­cês es­ta­vam mo­ran­do jun­tos. Como foi to­ma­da essa de­ci­são?

- A me­ni­na que di­vi­dia apar­ta­men­to co­mi­go vol­tou para o Sul. O Cauã mo­ra­va com os avós e foi fi­can­do. Quan­do vi­mos, ele já es­ta­va di­vi­din­do as des­pe­sas e ti­nha um lado do guarda-roupa...


- Vo­cês são lin­dos, fa­mo­sos, as­se­dia­dos. Como pro­te­gem o re­la­cio­na­men­to de to­das es­sas pres­sões ex­ter­nas?
So­mos ver­da­dei­ros. Con­ver­sa­mos mui­to e con­fia­mos um no ou­tro. Nin­guém mais par­ti­ci­pa nem dá pal­pi­te. O re­la­cio­na­men­to per­ten­ce a nós dois.



E em que fase a re­la­ção está?

- É um bebê, pre­ci­sa de mui­to cui­da­do e pre­ci­sa­rá para o res­to da vida. Meu amor pelo Cauã é me­di­do em fun­ção do amor que dou a ele, e não o con­trá­rio. Quan­to mais me abro, mais me apai­xo­no. Te­nho essa li­ber­da­de de amar mais e mais. O mes­mo vale para ele. Ne­nhum dos dois pode es­que­cer de ali­men­tar isso.

Por que o Cauã?
- A gen­te se com­ple­ta. Como so­mos mui­to di­fe­ren­tes, ele fez de­sa­bro­char em mim coi­sas que já exis­tiam, mas que eu não en­xer­ga­va.

Di­fe­ren­tes como?
- Em tudo. Ele pre­fe­re água e eu, café. Gos­to de sair para dan­çar e ele, de fi­car em casa. Ouço MPB e o Cauã cur­te Chet Ba­ker. Ado­ro jo­gar com mi­nhas ami­gas e ele, sur­far. Vou dor­mir às 3h e ele às 23h. Aí acor­da às 6h e eu, ao meio-dia. Pos­so olhar e achar que um te­ci­do é mar­rom e ele di­zer que é ver­de... Em vez de dis­cu­tir, en­ten­de­mos que tudo de­pen­de do pon­to de vis­ta.



Vo­cês pen­sam em ofi­cia­li­zar a união?

- Está bom as­sim. Para nós, já so­mos ca­sa­dos. Te­­mos um imó­vel em nos­so no­me e eu, in­clu­si­ve, uso alian­ça de ca­sa­da, que com­pra­mos jun­tos há oito me­ses.



Sen­tem von­ta­de de ter fi­lhos?

- Amo crian­ça. Ter fi­lho é um gran­de so­nho, a rea­li­za­ção como mu­lher. Mas não es­tou pron­ta. Acon­te­ce­rá quan­do eu me sen­tir pre­pa­ra­da para cui­dar de ou­tra vida.



Vo­cês dois di­vi­dem as ta­re­fas em casa?

- Gos­to de fa­zer tudo, é da mi­nha na­tu­re­za. Faço as com­pras, pa­ga­men­tos, dou ba­nho nos ca­chor­ros (o bas­set hound Toy e o coc­ker spa­niel Yuri). Mi­nha casa pa­re­ce que abri­ga uns duen­des, não tem nada fora do lu­gar. Não gos­to de ba­gun­ça, acho que a casa da gen­te é um es­pa­ço es­pi­ri­tual. Ain­da as­sim, tem uma moça que tra­ba­lha lá, por cau­sa da nos­sa ro­ti­na cor­ri­da. Es­tou gra­van­do mui­to, tra­ba­lho de se­gun­da a sá­ba­do.



Você fi­cou an­sio­sa ao as­su­mir sua pri­mei­ra pro­ta­go­nis­ta?

- Não tive nem tem­po para isso. Ter­mi­nei Da Cor do Pe­ca­do em 27 de agos­to e dez dias de­pois es­ta­va em Por­tu­gal gra­van­do Como Uma Onda. A De­bo­rah Sec­co saiu do elen­co para fa­zer Amé­ri­ca e me es­ca­la­ram. Foi um pe­di­do do Dê­nis (Car­va­lho) e do Má­rio Lú­cio (Vaz).

Você tem um cor­po per­fei­to. En­gor­da­ria para um pa­pel?
- Cla­ro, não sou nem um pou­co li­ga­da à es­té­ti­ca. Tal­vez por­que nun­ca te­nha tido que cor­rer atrás da mi­nha apa­rên­cia. A na­tu­re­za foi boa co­mi­go. Além dis­so, te­nho ten­dên­cia a ema­gre­cer.



Já foi con­ven­ci­da por ser mais bo­ni­ta do que a mé­dia?

- Já me sen­ti di­fe­ren­te das mi­nhas ami­gas por­que es­ta­va na capa de uma re­vis­ta. Foi uma fase, pas­sou. Per­ce­bi que na vida nin­guém se man­tém sem­pre no topo.

O que não pode fal­tar na sua ro­ti­na de be­le­za?
- Quan­to mais à von­ta­de, mais sou eu mes­ma. Como não faço baby­liss nem es­co­va com fre­qüên­cia, te­nho que es­tar com o ca­be­lo ba­ca­na para usá-lo ao na­tu­ral. Hi­dra­to de 15 em 15 dias. Na praia, uso o flui­do pro­te­tor da li­nha El­sè­ve So­lar para não des­bo­tar a cor.

Ins­pi­ra­da pela tro­ca de tom de ca­be­los que você fez en­tre Da Cor do Pe­ca­do e Como Uma Onda, a L'Oréal Pa­ris criou a Co­le­ção Mel Su­bli­me, que traz o seu ros­to nos packs. O que você achou?
- Gos­to das duas ver­sões. Não con­si­go me de­ci­dir. Cu­rio­sa­men­te, mui­tas pes­soas não me re­co­nhe­cem na ver­são loi­ra, que era da per­so­na­gem Moa. Tal­vez por­que a mo­re­na, no caso a Nina, es­te­ja no ar atual­men­te.
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