“Heleno”, de José Henrique Fonseca, traz Santoro no papel de Heleno de Freitas, jogador de futebol ídolo do Botafogo nos anos 1940, conhecido por seu grande talento, seu temperamento difícil e sua paixão pelas mulheres.
“As reações têm sido muito positivas, desde Toronto, onde tivemos uma bela resposta do público e boas críticas. Também recebemos um prêmio no Festival de Havana e agora em Cartagena a recepção foi bem calorosa. Esperamos que em Miami também seja. Parece-me que o fato de que o filme conta a história de um jogador de futebol acaba provocando uma forte identificação por partes dos latinos. O que esperamos é que no Brasil, até por se tratar de uma personagem que é parte do patrimônio do futebol brasileiro, o filme também encontre seu público”, disse Santoro em entrevista ao UOL por e-mail, de Cartagena, onde o filme foi exibido nesta segunda-feira (27).
[...]Fiel ao período que retrata, Fonseca achou que a fotografia em preto e branco, assinada por Walter Carvalho, era a mais adequada para seu filme. “O preto e branco é a fantasia. A cor é a realidade. Eu queria trazer essa fantasia para o filme, trazer essa irrealidade. E também porque eu vejo filmes desde os 10 anos, o preto e branco está no meu inconsciente. Eu não poderia ter passado sem fazer um filme preto e branco na minha carreira. Quando pintou essa história, eu vi que era o momento”, diz.
“Heleno” é a produção mais independente da carreira de Fonseca e não teve o respaldo de um estúdio até perto da conclusão do projeto. “Esse filme eu fiz por causa do Eike Batista. Ele confiou no filme e entrou com metade do orçamento. Sem ele, o filme não teria acontecido. E foi tudo top de linha, filmamos com os melhores equipamentos e a melhor equipe”, conta.
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