Na última semana, Rock Story passou por reviravoltas que deixaram a trama ainda mais emocionante. Após ser vítima de uma denúncia anônima, a mocinha Júlia, interpretada por Nathalia Dill, foi presa e acabou separada de seu amor, Gui Santiago, vivido por Vladimir Brichta. Por trás de todos esses reveses, no entanto, há apenas uma responsável: Diana.
A mimada executiva interpretada por Alinne Moraes vem tirando os fãs da novela do sério com sua obstinação em ter o roqueiro de volta. Ótima no papel, a atriz confessa que não trabalha preocupada com a aceitação do público. “Eu não faço novela pensando em conquistar ou perder público. Não é assim, acho que tenho que contar a história real mesmo que está ali escrita”, acredita.
Apesar da personagem ser vista como uma vilã pelos telespectadores, Aline não acredita que Diana seja uma pessoa má. “Quando fui gravar esta sequência, eu perguntei aos diretores: ‘o que vai acontecer no próximo bloco é vilania da personagem, é por maldade?’ E eles me disseram que não, que ela acha que o Gui não sabe mesmo, que ninguém sabe. Ela só está querendo avisar o Gui, porque realmente acredita que a Júlia é uma criminosa e, na verdade, se você não tem tudo tão claro, você não entende a história”, conta.
Como mãe, Alinne defende a atitude da personagem neste episódio da denúncia anônima. “Ela realmente está com medo de a filha estar morando com uma traficante. Porque, se é real, é uma história muito absurda mesmo, qualquer mãe defenderia”, acredita ela, que ainda completa: “E outra coisa, tem dois crimes aí: um que é da Lorena, na verdade, que é o tráfico de drogas; e o outro é a falsidade ideológica da Júlia. Acho que um crime não pode justificar o outro”, diz a atriz, já conformada com a reação dos telespectadores. “Mas acho que o público não vai entender isso, vai odiar a Diana”.
Para Alinne, um dos pontos altos da trama de Maria Helena Nascimento é justamente o fato de não existirem vilões ou mocinhos tão demarcados – todos os personagens são humanos e cometem erros e acertos. “É uma novela muito atual, muito ágil, por isso que deixa a gente preso. Todos são protagonistas das suas histórias e tem uma coisa que é muito legal: esses ingredientes que se usam nessas receitas básicas de novela, de grande vilão e grande mocinho, não tem na nossa. Todos têm um pouco de tudo e eu acho que é muito contemporânea essa coisa de você poder ser muito humano. Você pode agir de uma forma errada hoje e, amanhã, ver que errou e pedir desculpas, e até acrescentar coisas novas à sua personalidade e aprender e ser uma pessoa legal”, conclui.
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