Os últimos casos de assédio sexual divulgados pela mídia vêm assustando a todos e Alinne Moraes reforça o coro daquelas mulheres que expõe o que vêm sofrendo todos os dias. A atriz opina que elas não podem aceitar a repressão dos homens e diz que basta ser mulher para ter passado por algum tipo de assédio, seja ele moral ou sexual.
“Ainda temos um longo caminho pela frente em prol da mudança de toda uma sociedade. Ser mulher é não ter que se encaixar em padrões idiotas de beleza ou se calar diante do machismo e da misoginia. Ser mulher é lutar contra isso e denunciar qualquer tipo de abuso sem medo. Ser mulher é muito mais, sobretudo não aceitar ser moldada de acordo com uma sociedade patriarcal e enraizada em valores ultrapassados de pseudo-igualdade”, afirma.
Ela também acredita que o empoderamento feminino é de extrema importância para promover e fazer valer a igualdade de gêneros em todos os sentidos.
“Já está mais do que provado que podemos atuar em áreas que antes eram só dominadas pelos homens. Tudo isso é o resultado de muita luta e do poder conquistado por nós, mulheres. Por exemplo, não faz nenhum sentido uma mulher ganhar menos que um homem se os dois desempenham a mesma função. Ainda tem muita coisa pra ser conquistada. Temos que continuar lutando”, comenta.
Novela
Alinne está fazendo sucesso com sua vilã, Isabel, em Espelho da Vida. A novela das 6 tem uma temática espírita e a atriz já declarou que não tem religião, contudo isso não quer dizer que ela não acredite em nada.
“Não tenho religião, tenho fé. E uma coisa não tem nada a ver com a outra. Acredito nas coisas boas. Pratico o bem e acho que assim se colhe o bem. Sigo nesse caminho de forma genuína e com o meu coração em paz. Sou mais feliz assim.”
Outra crença retratada na trama de Elizabeth Jhin é a reencarnação em que Alinne interpreta Dora, a vida anterior de Isabel, mas ela reforça que não tem como ter certeza que isso realmente existe.
“A única certeza é que nascemos e que um dia vamos morrer. Independente disso, a vida é um sopro, muito curta para se viver pensando na morte ou no que viria depois dela. Viver me interessa mais. Cada coisa no seu tempo... Quero viver o aqui, o agora e no trajeto do bem, sempre”.
Site: Marie Claire
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