10 de novembro de 2005

Revista Marie Claire: Mocinha só na novela

Share & Comment
Novembro/2005

Observadora, dedicada e sensível, a bela Penny Lane, de “Bang Bang”, quer conquistar seu lugar como estrela de primeira grandeza no cinema e na televisão, sem abrir mão do romance que ela cultiva há três anos.


QUEM SOU EU

Nome e idade: Meu nome completo é Aline Cristine Dorelli de Magalhães e Morais. Tenho 22 anos. Dois anos atrás, uma numeróloga que encontrei por acaso sugeriu que eu adotasse dois “n” e o “e” no Moraes. Aceitei de brincadeira, deu certo e nunca mais mudei.



Altura e peso: 1,75 m e 54 kg, mas pode variar até 58 kg. Hoje, estou no meu mínimo porque emagreci durante as filmagens de “Fica Comigo Esta Noite”, do diretor João Falcão, que deve estrear no fim deste ano.

Penny Lane: Essa é a primeira personagem que criei sozinha. Ela é uma pintura, linda, inteligente, um algodão. Trouxe para ela um pouco de uma relação que tive aos 14 anos, no estilo “Romeu e Julieta”, com os pais torcendo contra.

Terapia: Fazer análise significa se olhar no espelho. Quem não se conhece não tem a possibilidade de dar vida a outras pessoas. O ator precisa conhecer seus demônios para fazer um vilão. Hoje, estou aprendendo a lidar com o assédio. Sozinha, não costumo ter problemas. Mas, ao lado do Cauã [Raymond] , a coisa muda. Juntos, chamamos mais atenção e fico me sentindo um bichinho no zoológico, sendo observada pelas pessoas.


LÁ EM CASA

Casamento: Estar casada é dividir tudo, tudo, tudo. Nós dois moramos juntos há três anos. Também temos conta conjunta e um apartamento. A gente se cuida todo dia, presta atenção um no outro. O Cauã é muito especial, a pessoa mais importante da minha vida hoje em dia.

Sogra: A Lúcia, mãe do Cauã, mora em Friburgo. Somos muito parecidas e amigas. Ela é agitada, gosta da night. Ele é de dormir cedo, ela não. Já aconteceu de ele ir embora da festa e a gente ficar lá, juntas, curtindo.

Prendas domésticas: Fui criada por duas mulheres, a minha mãe, Cecília, e minha avó, Maria. Sei fazer arroz, feijão, batatas. O Cauã adora meu espaguete com molho vermelho. Faço de um jeito bem brasileiro, misturando tudo.

“Uma atriz tem de conhecer os próprios demônios”

POR TRÁS DAS APARÊNCIAS

Superstição: Quando chego em casa, acendo três incensos, no quarto, na cozinha e na sala, e imagino que estou limpando tudo. Às vezes, tomo banho de sal grosso.

Sentido: A visão. Eu observo muito, as pessoas, o mundo. Meu pai é fotógrafo, e minha mãe, artista plástica. Talvez venha daí meu gosto pelo olhar. Para mim, é mais fácil ver que escutar.

Saudade: Da minha infância, brincando na chácara onde eu morava, em Sorocaba, interior paulista. Eu corria atrás dos patos e fazia um pedaço de pau virar espada, igual a She-Ra.

MEU JEITO DE VIVER

Roupas: Nunca saio para comprar, só se for pra presente. Gosto de saias e vestidos, que são ótimos para dançar forró, meu gênero predileto. Como atriz, ganho muita coisa. Mas o meu guarda-roupa é pequeno, não quero aumentá-lo. Por isso, faço uma seleção sentimental. O que me toca, fica, o resto ponho no carro e vou distribuindo para as pessoas que encontro no caminho.

Viagem: Uma das melhores foi a primeira que fiz por conta própria, com o Cauã, para Fernando de Noronha, no réveillon de 2004. Ficamos sozinhos, nos conhecendo, sem cinema ou nada urbano por perto para atrapalhar. Só o barulhinho do vento, dos pássaros e o nosso.

Cursos: De balé. Quando era pequena, não podia fazer porque minha mãe não tinha “dim dim” para pagar. Também faço yoga e cursos livres de história. Agora, estou à procura de uma professora de canto. A galera da minha idade trabalha com teatro há mais de dez anos. Às vezes, me sinto muito leiga em comparação a eles. Quero crescer e ser uma grande atriz.










Tags: , , , , ,

0 Comentários:

 
Copyright © Alinne Moraes Fãs | Designed by Templateism.com