29 de julho de 2011

Revista Marie Claire:10 coisas que Alinne não vive sem...

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Edição 245 - Agosto de 2011


Aos 28 anos, com sete novelas e cinco filmes (dois com estreia neste ano) no currículo, Alinne Moraes define cada um de seus papéis como tatuagens, que ficam marcadas para sempre


Por Mayra Stachuk. Foto Fabio Bartelt (Abá Mgt)

De fato, a dedicação extrema que ela emprega em cada um deles a colocou como uma das mais talentosas atrizes da sua geração, roubando a cena até quando não era a protagonista oficial, como fez com a tetraplégica Luciana, em Viver a vida, e como faz agora como a batalhadora manicure Lili, da macrossérie O astro.

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Alinne Moraes é conhecida pelos colegas, diretores e amigos por encarnar suas personagens com tanta intensidade que chega a levar características delas para a vida fora das telas. Na última vez em que foi capa de Marie Claire, em fevereiro do ano passado, ela estava envolvida com a modelo Luciana, da novela Viver a vida. De modelo mimada e geniosa, que seria uma personagem secundária, tomou os holofotes para si depois do acidente que deixou a personagem tetraplégica. As cenas eram feitas com tanta veracidade, que até o gestual da Alinne lembrava o de Luciana. “Às vezes, as pessoas me avisavam que eu estava com a mão contraída, os dedos fechados, e me lembravam de abri-los, porque, sem perceber, eu estava na pose da personagem, que não tinha movimento do pescoço para baixo”, diz. De tantas cenas em que ficou deitada numa cama hospitalar e sentada numa cadeira de rodas, ela terminou a novela e foi para um hospital de verdade, com uma forte infecção renal.


Hoje, um ano e meio mais tarde e depois de filmar dois longas (Heleno e O homem do futuro, previstos para estrear em setembro), gravar duas séries (As cariocas e Amor em 4 atos) e fazer uma participação especial na trama das seis, Cordel encantado, ela voltou à TV na macrossérie O astro, uma adaptação da novela de Janete Clair, exibida originalmente em 1978. Alinne interpreta a batalhadora manicure Lili (papel interpretado na primeira versão por Elizabeth Savala), que luta contra o assédio do cunhado. E, apesar de garantir que está mais madura e que procura, hoje, manter o máximo de distanciamento possível de sua personagem quando não está trabalhando, ela assume que por causa de Lilli adquiriu o hábito de ouvir pagode, estilo musical que não fazia parte do seu repertório, repleto de jazz e MPB até então. Além da música, sempre presente da vida de Alinne, a atriz tem outras coisas de que não abre mão no seu dia a dia, como a máquina fotográfica e o protetor solar. Esses e outros itens foram ilustrados com fotos feitas por ela mesma, especialmente para Marie Claire.
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1. AS PESSOAS QUE AMO
Eu poderia dar uma lista enorme de nomes, mas acho que para colocar tudo numa mesma categoria, seria família, amigos, meu namorado [ela está há seis meses com o empresário Felipe Simão, 30 anos]. Minha família, hoje, é só minha mãe e eu. Mas tenho amigos de toda a vida, aqui do Rio, alguns em Paris, outros da minha cidade [Sorocaba, no interior de São Paulo], que são ainda da minha época de modelo. Enfim, são pessoas sem as quais eu definitivamente não conseguiria viver sem.
2. ANIMAIS
Coloco, antes até do meu trabalho, os meus animais. É tão bom... Tenho dois golden retrievers, o Artur e a Aurora, e dois gatos, a Mel e o Gringo, que tem oito meses. Este, aliás, apareceu lá em casa e decidiu que ia ficar — e os cachorros também não o expulsaram — e, pronto, acabou ficando. É a coisa mais linda, tem uns olhos azuis e parece um cachorro-gato, sai para passear com os dois cães, brinca com eles sem nem botar a unha pra fora, uma graça. E a Mel era da ex-proprietária da minha casa: um dia voltou para cá e acabou ficando. Acho que 50% do stress do dia vai embora só de chegar em casa e ter a recepção deles, brincar com eles, é quase uma terapia.
3. TRABALHO
Estou falando aqui especificamente do trabalho como atriz, porque muitas coisas vão se fundindo, tem publicidade, revistas, essas coisas que fazem parte da divulgação. Mas estou falando da arte de atuar, eu amo o que faço. Muito. É gratificante. É quase sempre uma montanha-russa, fico na fila, esperando, sem saber o que vai acontecer, qual será o sentimento, se vai dar tudo certo. Faço a minha parte e, quando a montanha-russa deslancha, é uma loucura, uma adrenalina deliciosa. Quando terminei Viver a vida, e, no dia seguinte, ia começar a gravar Heleno [de José Henrique Fonseca] acordei torta na cama, com os músculos todos contraídos. É demorado para se desligar e cada trabalho é uma tatuagem, que vai ficar pra sempre marcada na gente.
4. BALÉ
Faço há sete anos e me ajudou muito em vários trabalhos, me dá uma boa consciência corporal. Prepara e aquece meu corpo para o trabalho. Tentei muitas coisas, como circo, capoeira, natação, vôlei mas, realmente, me achei no balé. Tanto que é a única atividade que pratico hoje.
5. MÚSICA
Precisa estar em todos os momentos, não sei viver no silêncio. Ou, talvez, eu consiga encontrar o silêncio na música, quem sabe? Gosto muito de MPB, bossa nova, jazz. Já tive meu momento mais roqueiro. Hoje, no meu carro só dá pagode [risos]. Acho que me ajuda a entrar na energia da personagem.
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6. ESCREVER


Tenho mais de oito cadernos com coisas que venho escrevendo ao longo da vida, pensamentos. É da minha natureza registrar um momento importante, alguma coisa que me tocou de forma diferente. Eu achava minhas poesias até um pouco infantis, porque elas têm uma rima. Mas duas músicas minhas estão sendo gravadas. Uma delas, “Luzia”, pela [Maria] Gadú e Daniel Chaudon e outra só pelo Daniel. Quem me vê escrevendo diz que parece que estou psicografando, porque escrevo muito rápido, vem tudo de uma vez, num desabafo.
7. MÁQUINA FOTOGRÁFICA Meu pai era fotógrafo profissional, fui modelo por muitos anos e, na época, cheguei até a fazer fotos de muitas amigas minhas modelos, de brincadeira, com uma máquina profissional que comprei. Hoje, transformei esse hábito num hobby de verdade. Às vezes, saio de casa e vou à praia, por exemplo, especialmente para fotografar. Tiro retratos de mim mesma, da paisagem...
8. VIAJAR
Eu preciso ir a Paris pelo menos uma vez por ano. Claro que adoro conhecer lugares novos, estranhos, que me trazem algo diferente. Mas tenho uma relação muito especial com Paris já há uns dez anos. Chego a ir até duas vezes num ano. Fui pela primeira vez como modelo e, a partir daí, aquela cidade só me trouxe coisas boas. Comprei a primeira casa da família com meu trabalho em Paris, é uma das cidades em que mais trabalhei como modelo...
9. CAFÉ
Uma pessoa que trabalha como eu não pode viver sem café! Tenho até amigos que não tinham cafeteira em casa e compraram para me oferecer. Se você entrar no meu carro, vai ver um monte de garrafas térmicas que vão ficando lá, porque eu já saio de manhã tomando. Acho que bebo uns sete, oito cafés por dia. [Quando digo que dá quase um litro por dia, ela se assusta] Caraca! É... pensando bem... eu tomo um litro de café por dia!

10. PROTETOR SOLAR
Há quatro anos uso todos os dias. Gosto do UV Perfect FPS 30, da L’Oréal. E aquela luz do estúdio é péssima. Se já estou maquiada para a personagem, passo por cima um protetor em pó, que é maravilhoso. Nem na praia fico tostando no sol.
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Styling: Fabio Ishimoto/Produção de moda: Kaio Assunção/ Cabelo e maquiagem: Max Weber com produtos L’Oréal Professionnel/tratamento de imagens: Thiago Auge/ Assistente de produção de moda: Daniela Tavares/Assistente de fotos: Sergio Nascimento Alinne veste camiseta Fillity


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