28 de outubro de 2012

'Como aproveitar o fim do mundo', com Alinne Moraes e Danton Mello, mistura amor, humor e melancolia

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Estourar o limite do cartão de crédito, acertar as contas com um(a) ex-namorado(a), dizer verdades para o chefe, fazer amor debaixo de chuva, descer uma escadaria de skate, se reconciliar com aquele parente com quem você não fala há tempos, ligar para a mãe para dizer um "eu te amo" verdadeiro, passar por dentro de um lava-jato em cima de uma moto... O que você faria se só te restassem 52 dias? Kátia (Alinne Moraes) e Ernani (Danton Mello) vão fazer tudo isso e muito mais em "Como aproveitar o fim do mundo", seriado que estreia quinta-feira, às 23h, na TV Globo, começando a contagem regressiva para o famoso "Armagedon".Dos mesmos autores de "Os normais" e "Macho man", Alexandre Machado e Fernanda Young, e sob a direção de José Alvarenga Jr., a atração em oito episódios (o último vai ao ar na madrugada de 21 de dezembro, dia em que, segundo a profecia maia, o mundo irá se acabar) vai contar a história do encontro do cara certinho da contabilidade com a maluquinha do departamento pessoal de uma administradora. Os dois formam um improvável casal e passam a viver intensamente os dias que lhes restam. As situações mais inusitadas experimentadas por Kátia e Ernani, é claro, prometem arrancar risadas do telespectador.
Apesar de pender para a comédia, com sacadas hilárias, o seriado também carrega implícita uma melancolia. Estamos falando do fim de tudo, né? Essa história de amor tem data marcada para acabar — pondera José Alvarenga.

A ansiedade em pessoa
Esotérica e inconstante, Kátia tem como sobrenome Maia. Motivo mais que suficiente para que se deixe levar pela profecia de seus ancestrais homônimos. Certa de que seus dias estão contados, a moça tão bonita quanto esquisita prepara uma lista de todas as suas pendências existenciais, e acaba por revelar ao colega de trabalho segredos e defeitos. Da mesma forma, o convence a trazer os dele à tona.
Ela é ansiosa demais! — afirma Alinne Moraes, achando graça da superstição exagerada de sua personagem: — As pessoas têm essa mania de achar que tudo está traçado em mapa astral, que é culpa da energia ou que Deus quis assim. Sou bem mais realista. Acredito que somos responsáveis por reger nossa própria vida. Eu sou o meu Deus. Essa forma de pensar pode te fragilizar num primeiro momento, porque você percebe que não há no que se apegar para criar forças. Mas depois, com a maturidade, você se torna mais consciente e responsável pelos rumos que sua vida toma.

Embora tenha acrescentado um "n" em seu nome artístico, por sugestão de um amigo numerólogo, Alinne não acredita que isso tenha influenciado no sucesso de sua carreira:
Na época, com 17 anos, comprei essa ideia. Mas não acho que o que conquistei na vida foi por causa de uma letrinha. Eu era bem-sucedida como modelo e depois fui galgando meu espaço como atriz. O que você é ninguém tira de você.
Conspiração ou coincidência, Alinne faz aniversário em 22 de dezembro, um dia depois do tão comentado apocalipse. Prestes a completar 30 anos, ela acha que nada mudará. E que vai, sim, ter a chance de se tornar uma balzaquiana.
O fim do mundo é uma grande brincadeira, não acredito nisso. Tudo vai continuar como sempre foi, a vida seguindo seu rumo. Um amigo costuma me dizer: "Até os 29, é o ensaio geral. Depois dos 30 é que tá valendo". É isso aí!

Sem medo de ser feliz
Tão descrente na fatalidade mundial quanto Alinne é Danton Mello:
Um dia, pode até acontecer, tudo é finito. Mas não agora.
Se Ernani, seu personagem no seriado, é um cara ateu e sistemático, o ator confessa não ficar atrás:
Não tenho religião. Fico entre o ateu (que nega a existência de Deus) e o agnóstico (que alega a impossibilidade de provar a existência Dele). E também sou bem organizadinho. Não consigo sair de casa, por exemplo, sem deixar a cama arrumada. A diferença é que Ernani é muito solitário...
Pai coruja de duas meninas, Danton diz não temer nada, a não ser perdê-las. E cita trecho de uma famosa música de Renato Russo e sua Legião Urbana para explicar como leva a vida:
Levo a sério o verso "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã". Há 14 anos, sobrevivi a um acidente de helicóptero, e isso só me reforçou a ideia de que o futuro não existe, que o momento é agora. Sou um cara sensível e falo muito "eu te amo" para mãe, pai, irmão, amigos... Externar sentimentos deixa a gente mais leve.
Ele confessa que chegou às lágrimas lendo o último episódio de "Como aproveitar o fim do mundo":
Me toca, em especial, porque o reencontro de Ernani e Kátia acontece numa situação que já vivi. Mas todo mundo vai se emocionar, até o autor chora quando relê!
Quem viver, verá.
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Prestes a estrear a série “Como aproveitar o fim do mundo”, Alinne Moraes tem dois desejos a realizar antes do fim dos tempos: pular de paraquedas e pilotar um avião por um dia.
“Eu gostaria de saltar de paraquedas. Não saltei ainda. Não por medo, mas por falta de oportunidade. Já pulei de asa-delta, parapente, bungee jump... Pilotar um avião também seria legal. É difícil listar coisas que eu só faria numa situação limítrofe. Me arrisco muito na vida, naturalmente. E não acho que seria só comemoração antes do fim de tudo. Teria melancolia. Taí, acho que haveria uma inversão de papéis: quem já é melancólico aproveitaria, sairia de casa; quem já aproveita, como eu, pararia para refletir. Eu tiraria as minhas férias, atrasadas há quatro anos!", conta Alinne, que vive a esotérica e inconstante Kátia.
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1 Comentários:

Luciana disse...

Me divirto com ela kkkkkkkkkkk

 
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